terça-feira, 9 de agosto de 2011

Como elaborar um texto dissertativo

   Um texto argumentativo tem como objetivo convencer / persuadir alguém das nossas ideias. Deve ser claro e ter riqueza lexical, podendo tratar qualquer tema ou assunto, tendo impessoal e objetiva.
   É constituído por um primeiro parágrafo curto, que deixe a ideia no ar, depois o desenvolvimento deve referir a opinião da pessoa que o escreve, com argumentos convincentes e verdadeiros, e com exemplos claros ( que serão utilizados para fundamentar a tese podem ser de diferentes tipos: exemplos, comparação, dados históricos, dados estatístico, pesquisas, causas socioeconômicas ou culturais , depoimentos - enfim tudo o que possa demonstrar o ponto de vista defendido pelo autor tem consistência).
   Sua estrutura, geralmente, é organizada em três partes: a introdução,na qual é apresentada a ideia principal ou tese; o desenvolvimento, que fundamenta ou desenvolve a ideia principal; e a conclusão que pode apresentar uma possível solução/proposta ou uma síntese. Deve utilizar título e utilizar variedade padrão de língua.

Dissertação: como se faz um texto dissertativo em prosa




Quando se fala em dissertação em prosa, está-se referindo ao texto organizado em frases e parágrafos e não ao texto organizado em versos e estrofes, que são características de um poema. Isto porque há poemas com estrutura e conteúdo dissertativos, como os sonetos clássicos. O texto dissertativo é um texto opinativo que se estrutura em partes: a introdução, onde se apresenta a tese que se vai defender; o desenvolvimento, onde se expõem fatos e idéias que vão servir de base para a argumentação; e, por fim, a conclusão, que reúne o resultado das reflexões elaboradas em todo o texto.

domingo, 7 de agosto de 2011

Ortografia: diferença entre "mal e "mau"

Mau: o contrário de bom, é adjetivo – portanto sempre acompanha um substantivo – e tem o feminino (plural: maus e más):
  • Fez um mau negócio, num mau momento.
  • Os homens maus e as mulheres más sempre se dão mal.
  • O lobo mau enfrentou um homem bom.
Mal :é o antônimo de bem e pode ser advérbio de modo; neste caso fica invariável e na maisoria das vezes acompanha um verbo ou um adjetivo:
  • Quando ele se comporta mal, nada vai bem.
  • Ela joga muito mal.
  • Ele é mal-humorado.

Ortografia: diferença entre "mas" e "mais"

Muita gente, criança e adulto, não sabe que existe diferença entre "mas" e "mais" - com "i" e sem "i".
O "mas" é uma conjunção adversativa. Esse nome complicado significa que você usa o "mas" para opor duas orações.
  • Exemplo: Sua prima natureba come muito, mas não engorda (a primeira oração diz que a prima come à beça; a segunda se opõe à primeira, já que o normal seria a prima virar uma criatura muito, muito gorda).
Você consegue substituir esse "mas" por "porém" e "no entanto". Veja: Sua prima natureba come muito, porém, não engorda".
Já a palavra "mais" é um adverbio de intensidade. Significa que ele fala de quantidade, de volume.
  • Exemplo: Sua prima natureba come mais do que deveria (a oração quer dizer que a prima come demais).

Ortografia - o uso dos "porquês"

    O uso dos porquês é um assunto muito discutido e traz muitas dúvidas. Com a análise a seguir, pretendemos esclarecer o emprego dos porquês para que não haja mais imprecisão a respeito desse assunto.

Por que -   tem dois empregos diferenciados:

Quando for a junção da preposição por + pronome interrogativo ou indefinido que, possuirá o significado de “por qual razão” ou “por qual motivo”:

Exemplos: Por que você não vai ao cinema? (por qual razão)
Não sei por que não quero ir. (por qual motivo)

Quando for a junção da preposição por + pronome relativo que, possuirá o significado de “pelo qual” e poderá ter as flexões: pela qual, pelos quais, pelas quais.

Exemplo: Sei bem por que motivo permaneci neste lugar. (pelo qual)

Por quê - quando vier antes de um ponto, seja final, interrogativo, exclamação, o por quê deverá vir acentuado e continuará com o significado de “por qual motivo”, “por qual razão”.

Exemplos: Vocês não comeram tudo? Por quê?
Andar cinco quilômetros, por quê? Vamos de carro.

Porque - é conjunção causal ou explicativa, com valor aproximado de “pois”, “uma vez que”, “para que”.

Exemplos: Não fui ao cinema porque tenho que estudar para a prova. (pois)
Não vá fazer intrigas porque prejudicará você mesmo. (uma vez que)

Porquê - é substantivo e tem significado de “o motivo”, “a razão”. Vem acompanhado de artigo, pronome, adjetivo ou numeral.

Exemplos: O porquê de não estar conversando é porque quero estar concentrada. (motivo)
Diga-me um porquê para não fazer o que devo. (uma razão)

   

Regência nominal e regência verbal

Regência é o processo que enfoca o relacionamento entre os termos da oração, verificando o nível de dependência entre eles.
 
Regência nominal – quando o termo regente é o nome (substantivo, adjetivo, advérbio).
Os alunos votaram favoravelmente ao projeto. 
 
Regência verbal – é o modo pelo qual o verbo se relaciona com os seus complementos. 
Todos criticaram o jornalista.

Aposto e Vocativo


    Aposto é o termo que, acrescentado a outro termo da oração, tem a função de ampliar, resumir, explicar ou desenvolver mais o conteúdo do termo ao qual se refere. ( Assisti a um documentário sobre Chuck Jones, criador do Pernalonga, na Tv  a cabo) 
 
 
   Vocativo é o termo que tem a função de interpelar diretamente o interlocutor.
(ex. diálogo entre Linus e seu cachorrinho Snoop:
“Chegue a mais de um metro deste cobertor seu cachorro estúpido, e se arrependerá pelo resto da vida”  e ao pegar sua flauta, Snoop pensa: “Quase............... noventa centímetros”) – “Seu cachorro estúpido funciona como forma de chamamento, denominada vocativo.